AUTO DE FÉ - de Manuela Amaral
Não me arrependo dos amores que tive
dos corpos de mulher por quem passei
dos corpos de mulher por quem passei
a todos fui fiel
a todos eu amei
Não me arrependo dos dias e das noites
em que o meu corpo herói ganhou batalhas
A um palmo do umbigo eu fui primeira
a divina
a deusa
a verdadeira mulher --- a sem rival.
.
Amei tantas mulheres de que nem sei o nome
eu só me lembro apenas
de abraços
de pernas
de beijos
e orgasmos
E no amor que dei
e no Amor que tive
eu fui toda mulher --- fui vertical.
5 Comentários:
L-I-N-D-O!
Vertical... sempre... também cansa... e não se descansa... e goza-se menos... ;)
Obrigada Silvia das palavras curtas.
Embuçado, como chegaste aqui?
Quantas de nós, além desta grande poetisa do amor no feminino, poderá afirmar tal coisa?
Lindo... assino por baixo ;)
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